sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

“Deficientes «não podem» dar sangue”

“Deficientes «não podem» dar sangue”
Dar sangue, visitar monumentos, comprar um bilhete de metro ou simplesmente apanhar o autocarro certo não é fácil para quem tem uma deficiência, confirmaram esta sexta-feira responsáveis da Ordem dos Enfermeiros e deficientes em pequenos percursos realizados por Lisboa, noticia a Lusa.” 
IOL diário

Sendo o nosso tema, o combate ao preconceito, chocou-nos olhar para este excerto e ver que nas mais pequenas coisas, as pessoas portadoras de deficiência são discriminadas. “Todos diferentes, todos iguais”, quem já não ouviu esta expressão? E realmente quem a pratica? Por vezes, não são as capacidades cognitivas que falham, são as físicas, e mesmo assim são impedidos de realizar tarefas normais do quotidiano, ou por se deslocarem numa cadeira de rodas ou por não ter o mesmo aspecto que as pessoas ditas “normais”.
A maioria das pessoas na sociedade, não se esforça por ajudar ou por tentar mudar um pouco isso., concentram-se nos seus problemas e “cada um sabe de si”. Se cada um de nós tentasse fazer com que a compra de um simples bilhete de metro ou o entrar num transporte público se tornasse uma coisa banal, como é para nós, sentia-se uma mudança por mais pequena que fosse, pois “o mundo muda a cada gesto teu” e para frustração já basta o facto de terem nascido ou ficado com uma doença, não precisam de serem discriminados.
Imagine como seria todos os dias, sair de casa, deslocar-se para a sua rotina e encontrar obstáculos como o simples facto de comprar um bilhete de metro ou os degraus de um autocarro. Isto para nós é um acto banal, para eles é uma pequena vitória, e cada um de nós, todos os dias pode fazer com que estas pessoas, tão diferentes mas tão iguais, cheguem à meta, felizes.

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