quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Visita ao Zazzo - 15 de Dezembro

Hoje, fomos pela quarta vez, visitar o Externato Zazzo. Focámos-nos mais na sala das meninas, pois tínhamos que combinar os pormenores acerca da festa de Natal com a Prof. Luísa.
Falámos imenso com muitas das meninas, a Marta, a São, a Andreia, a Rita, a Paula, e muitas mais :)

Sexta-feira, 17 de Dezembro, voltamos lá, mas desta vez para colaborar na Festa de Natal, vamos distribuir roupa, guloseimas e um pouco de alegria e de divertimento.





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Relatório 1ª visita ao Zazzo

Relatório da primeira visita ao Externato Zazoo

  Chegamos cerca de quinze minutos antes da hora, a visita estava marcada para as 14 horas. Quando entrámos por aquele portão meio amarelo, acompanhado de arame farpado por cima, foi como se tivéssemos entrado num mundo completamente diferente, noutra realidade que no fundo desconhecíamos.
   O Senhor Director ainda não tinha chegado, então fomos encaminhadas para o gabinete dele, onde aguardamos. O trajecto até lá foi como um primeiro teste, uma primeira amostra do que nos esperava. Enquanto aguardávamos fomos abordadas por dois alunos, tentámos ser o mais natural e simpáticas possível, embora no fundo estivéssemos com um enorme receio.
  “Finalmente”, o Director chegou. Muito simpático, conversou connosco e mostrou-se muito interessado no nosso trabalho. Entretanto, chegou uma aluna universitária, acompanhada da mãe, que também ia visitar as instalações.
  A visita começou. Visitámos todas as salas, vimos todos os espaços didácticos e conseguimos criar uma primeira impressão daquela escola. Na minha opinião o edifício em si, está um pouco degradado. A escola tem alunos dos 6 aos 50 anos! O que para nós foi uma surpresa.
  Vimos muitas realidades distintas, mas acho que nos conseguiram passar a mensagem de que “o amor desfaz a diferença”.

Carlota Cintra, Novembro 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

1ª visita ao Externato Zazzo

1ª Visita ao Zazzo

Na nossa primeira visita ao Zazzo não sabia o que ia encontrar ao certo, sabia que era um externato que acolhia alunos com várias idades portadores de inúmeras deficiências, mas tive sempre aquele ‘friozinho’ na barriga de como iria ser… Será que íamos conseguir agir normalmente com eles? Será que eles iam reagir mal com a nossa presença? Seriamos bem-vindas ou umas intrusas?
Mal passámos o portão o meu coração começou a bater a mil à hora, entrámos e encaminharam-nos para a sala da direcção. Aguardámos lá uns minutos pelo director, e nesse tempo fomos abordadas por alguns alunos, ao inicio não sabíamos bem como reagir, mas essas ‘visitas’ dos alunos fizeram-nos sentir bem-vindas e um pouco mais à vontade.
Falamos durante uns minutos com o director, explicámos-lhe do que se tratava o nosso projecto, das nossas ideias, do externato… até que chegamos a um acordo: trabalhar directamente com o externato, dar um pouco do ‘mundo exterior’ àqueles alunos, que tanto mérito têm e que tanto merecem.
Visitámos a escola, e senti-me bem-vinda, houve uma rapariga que até me agarrou e elogiou, e em todas as salas fomos sempre bem recebidas, sempre com um sorriso nos lábios, o que nos fez sentir mais em ‘casa’.
Quando passamos para o piso inferior do externato o meu coração começou a ‘apertar’, vi pessoas com problemas que nunca tinha visto, e isso tocou-me bastante, a forma como eles se comportam e como vivem é impressionante, mas mesmo assim não parecem desistir, e as professoras estão lá sempre para os ajudar e para tentar que os seus dias sejam melhores.
A meu ver, é difícil entrarmos naquele espaço e não nos apaixonarmos pelo trabalho que está a ser feito, pelas pessoas que lá estão. Nas nossas visitas vamos não só ensinar, como aprender, uma coisa é certa, aprendemos que o amor, realmente, ‘desfaz a diferença’.





Margarida Leite
22 de Novembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Banca de Angariação de Fundos

Hoje realizámos um banca com comida, com produtos confeccionados por alunos do Externato Zazzo, onde conseguimos, também, a recolha de alguma roupa e de algum material didáctico para doação.


sábado, 20 de novembro de 2010

Objectivos do Projecto

O objectivo do nosso trabalho é mostrar o preconceito existente para com as pessoas portadoras de deficiências, em pleno séc. XXI, mostrando as barreiras que cada uma dessas pessoas enfrenta no seu dia-a-dia. Tencionamos também, sensibilizar as pessoas para os problemas existentes e bem presentes no nosso Mundo. Para tal, deslocar-nos-emos sempre que possível ao Externato Zazzo, não só para podermos relatar e viver esta realidade bem mais de perto, como também para realizamos actividades com os alunos de lá, tentando deste modo fazer uma espécie de inclusão ao contrário, indo nós às instalações. Claro que sempre que seja possível, tentaremos também que esses alunos portadores de deficiências possam vir à nossa escola sempre que possível, seria uma óptima maneira de os tentar incluir numa comunidade escolar.
Somos só cinco alunas, como é óbvio não somos suficientes para mudar a posição da sociedade em relação ao problema existente, porém somos cinco alunas com o objectivo de sensibilizar a comunidade escolar a apoiar a nossa causa, a abraçar a diferença. Hoje somos só cinco alunas, quem sabe se amanhã seremos uma comunidade escolar pronta a fechar a porta ao preconceito.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Bem-vindo à Holanda!

Bem-vindo à Holanda!

« Frequentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz uma criança com deficiência – uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única, a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la.

Seria como...

Ter um bebé é como planear uma fabulosa viagem de férias – para a Itália! Você compra montes de guias, faz planos maravilhosos. O Coliseu. O David de Miguel Ângelo. As gôndolas de Veneza. Você pode aprender algumas frases simples em italiano. É tudo muito excitante.
Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia. Você arruma as suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterra. O comissário de bordo chega e diz: -"Bem vindo à HOLANDA !"
"HOLANDA!?! " diz você – "O que quer dizer com Holanda?? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália". Mas houve uma mudança no plano de voo. Eles aterraram na Holanda e é lá que você deve ficar. A coisa mais importante é que eles não o levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes. É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrandts e Van Goghs. Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália... e estão sempre a comentar o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida você dirá: "Sim, lá era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu tinha planeado." E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora... porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.
Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o facto de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais... sobre a Holanda. »
(Emily Perl Knisley, 1987)
Emily Perl Knisley - escritora e mãe de um filho portador de uma deficiência

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O meu nome é João

O meu nome é João e tenho 6 anos.


Na semana passada fui pela primeira vez à escola, a minha mãe sempre me disse que ia fazer muitos amiguinhos e que nem ia dar pelo tempo passar, disse-me que lá ia aprender coisas novas e que me ia divertir e, que mal chegasse a casa iria contar as horas para lá voltar.
No primeiro dia de aulas ninguém brincou comigo, se aproximou de mim ou falou comigo, e, ninguém sem ser a professora me perguntou como me chamava.
Tenho seis anos tal e qual como eles, tenho duas pernas, dois braços, dois olhos, duas orelhas e um nariz tal como eles, mas mesmo assim ninguém brinca comigo, ninguém fala comigo.
Não sei porquê… eles não gostam de mim, não se aproximam de mim sequer, devem ser tímidos… não sei, ou então têm ciúmes meus porque eu tenho duas professoras só para mim e eles não.
No outro dia perguntei à Maria se queria jogar à sardinha comigo, mas ela disse que não porque não me queria tocar, disse que tinha medo de ficar como eu. Eu não percebi o que queria dizer com isso, mas fiquei triste.
A minha mãe viu-me triste, abraçou-me e perguntou-me o que se passava, e eu disse ‘Não tens medo de ficar como eu?’, ela explicou-me que eu era um menino especial e que não devia estar triste por ser diferente, que triste deveria estar a Maria por não querer ter brincado comigo.


O que ela não sabia é que a Maria não era a única que não queria brincar…


O meu nome é João e tenho síndrome de down.





Margarida Leite
1 de Novembro de 2010

Videos sobre Inclusão Social

Encontramos, estes vídeos que falam sobre inclusão social. É importante que as pessoas não olhem de lado sempre que um portador de algum tipo deficência passe.




Visita ao Externato Zazzo - A primeira impressão

Este é um dos textos feito por um dos elementos do grupo, para o portefólio:


Visita ao Externato Zazzo
- Relatório -
    Quando passámos o portão, tive medo, não vou mentir. Nunca tinha enfrentado uma situação daquelas, estava rodeada por pessoas como eu mas que não agem da mesma forma.
    Após falarmos com o director, que na minha opinião é um homem extraordinário e que tem muito valor pelo trabalho que faz, fiquei mais descontraída e pronta a visitar a escola.
    A primeira impressão com que fiquei ao entrarmos nas salas de aula, foi que estávamos numa escola primária… havia desenhos coloridos e com traços imprecisos, os alunos pintavam com os dedos, havia televisões e sofás para descansarem, algumas das professoras vestiam bata (…) disseram nos todos olá, agitando as mãos e falando entre eles. Acredito que foi uma grande reviravolta no seu quotidiano, pois nunca nos tinham visto.
    Na sala das raparigas, a mulher mais velha tinha cinquenta anos e estava junto à janela entretida com o trabalho que fazia. Esta senhora tinha síndrome de down. Mas foi no piso de baixo que me senti pior, porque era aqui que estavam os alunos com um grau de deficiência mais profundo.
    Acho que as pessoas que trabalham no Externato merecem todo o meu respeito e solidariedade porque realmente não são todos os que conseguem ajudar dia após dia estas raparigas e rapazes. Os alunos merecem ainda toda a ajuda e afecto que lhes possa dar, se isso mudar a forma como vivem e se sentem.
    Esta visita abriu-me os olhos a muitas coisas que se passam na nossa sociedade e era disto que precisava para ter a certeza que escolhemos o tema certo.
    Afinal de contas ‘o amor desfaz a diferença’.


Inês Barroso, 11 de Novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Externato Zazzo

Olá, no nosso trabalho temos de trabalhar com associações que apoiem pessoas com todo o tipo de deficiências, e uma delas é o Externato Zazzo.

O Externato Zazzo é uma escola particular de Educação Especial de utilidade pública em regime de semi-internato. A população atendida no externato é muito diversificada, quer a nível etário, quer a nível das suas necessidades e capacidades.

Caso queira contactar, para visitar e ajudar o externato, deixamos aqui o contacto:

Telf: 21 294 64 46
Fax: 21 294 64 47

e-mail:
externatozazzo@gmail.com

É importante ajudar!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Mundo Muda A Cada Gesto Teu

     Somos alunas da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto e, criámos este Blog com o objectivo de divulgar o trabalho que estamos a realizar no âmbito da disciplina de Área de Projecto.
     O nosso tema é o preconceito, nomeadamente o que afecta as pessoas com as capacidades mentais/físicas menos desenvolvidas. Como tal desenvolvemos o projecto 'O Mundo Muda A Cada Gesto Teu'.


Com o tempo iremos postar mais sobre o nosso trabalho e sobre as actividades que temos desenvolvido.